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Oracle SOA Suite – Build e Deploy multi-ambiente utilizando scripts ANT

Depois de alguns anos de experiência utilizando o Oracle SOA Suite 11g em diferentes projetos, a iProcess elaborou uma solução para build e deploy dos projetos BPEL e BPM utilizando scripts ANT customizados que, em parte, são disponibilizados pela própria Oracle e, em partes, foram adaptados pela empresa. O post de hoje apresenta essa solução, além de disponibilizar um pacote de scripts de exemplo.

Antes, porém, vamos ‘chover no molhado’ e conceituar simplesmente build e deploy. Vimos, pela experiência de projeto, que nem sempre isso é claro para todos.

  • build: é o ato de ‘empacotar’ o projeto. Todo o projeto será incluído num único arquivo (basicamente um ZIP) que, posteriormente, será enviado para o servidor onde será feita a disponibilização.
  • deploy: é o ato de disponibilizar o projeto ‘empacotado’ no servidor. Para isso, obviamente, serão necessárias as informações do servidor de destino. Note que o nosso post irá tratar bastante desse assunto, já que existem possibilidades de deploy customizados para diferentes ambientes.

Ainda, antes de apresentarmos a solução, queremos responder à pergunta: por que criamos essa opção utilizando scripts ANT? Não seria mais simples continuar realizando o build + deploy via JDeveloper?

Vamos relacionar algumas justificativas:

  • deploy em vários ambientes: é comum em projetos de integração e automação de processos a necessidade de trabalharmos com diferentes ambientes (desenvolvimento, testes, homologação, produção). O projeto é o mesmo. O que mudam são os enpoints dos serviços e informações específicas de conexões, JCA’s, etc. Nesses casos a utilização de arquivos de configuração que contenham as informações dos enpoints e dos outros dados personalizados por ambiente simplifica a vida da pessoa responsável por instalar o projeto nos vários destinos (homologação/produção), bastando selecionar o ambiente destino e realizar o deploy para ele.
  • faça o build uma vez e o deploy muitas vezes: promover o mesmo build para vários ambientes é algo extremamente valioso. Isso dá a garantia de que exatamente o mesmo projeto que foi testado no ambiente X será testado nos ambientes Y, Z… Caso contrário, se algo tiver que ser alterado no projeto depois de já tê-lo testado em algum ambiente (mesmo que essa informação seja o endpoint de algum serviço) sempre existirá a possibilidade de algo estar diferente (inclusive um novo defeito), colocando em risco todos os testes que já foram realizados até então.

Feito. Vamos ao que interessa. Abaixo está descrito o padrão utilizado pela iProcess para build/deploy dos projetos no SOA Suite. A descrição inclui o uso de projetos BPM e HumanTasks. Agradecemos ao Rafael Andrade pela grande contribuição na organização desse material.

A estrutura de diretórios abaixo tem como objetivo permitir que projetos SOA/BPM sejam preparados, desde o seu desenvolvimento, para serem migrados entre os diversos ambientes existentes (desenvolvimento, homologação, produção, etc) sem a necessidade de efetuar ajustes nos projetos durante o build/deploy em cada ambiente específico. Será mais simples ver a descrição desses tópicos com o projeto em mãos. Clique aqui para realizar o download.

 sca
 |-- bin
 |    |-- ear
 |    |-- templates
 |    |     |-- form_application
 |    |     |     |-- application.xml
 |    |     |     |-- build.xml
 |    |     |     |-- build-wars.xml
 |    |     |     |-- local_build.properties
 |    |     |-- form_project
 |    |     |     |-- build.xml
 |    |     |     |-- local_build.properties
 |    |     |-- soa_project
 |    |     |     |-- build.xml
 |    |     |     |-- build-customize.xml
 |    |     |     |-- local_build.properties
 |    |-- war
 |    |-- .adf
 |    |     |-- META-INF
 |    |     |    |-- adf-config.xml.seed.local
 |    |     |    |-- adf-config.xml.seed.server
 |    |-- build_ENV.properties
 |    |-- custom-build.xml
 |    |-- custom-build-app.xml
 |    |-- custom-build-app-common.xml
 |    |-- custom-build-app-mod.xml
 |    |-- custom-build-app-mod-common.xml
 |    |-- custom-build-common.xml
 |    |-- developer_build.properties
 |    |-- global_build.properties
 |-- projects
 |    |-- forms
 |    |      |-- <aplication 1>
 |    |      |      |-- <project 1>
 |    |      |      |-- <project 2>
 |    |      |-- <aplication 2>
 |    |      |      |-- <project 1>
 |    |      |      |-- <project 2>
 |    |-- soa
 |    |      |-- <project 1>
 |    |      |-- <project 2>
 |-- shared
 |    |-- mds
 |    |    |-- apps
 |    |    |    |-- <project name>
 |    |    |    |      |-- fault-policies
 |    |    |    |      |    |-- <fault policies files>
 |    |    |    |      |-- xsd
 |    |    |    |      |    |-- <directories and XSD files>
 |    |-- build.xml
 |    |-- local_build.properties
 |    |-- shared.jpr

Diretórios:
sca: diretório raiz dos projetos SOA/BPM. Este diretório e toda a sua estrutura interna deve ser criado no sistema de controle de versões do projeto.

  • bin: diretório onde estão localizados os scripts de build/deploy e os arquivos de configuração
  • ear: arquivos utilizados na geração do EAR que representa a aplicação Java contendo os módulos web com os formulários das human tasks do projeto. Tanto a estrutura de diretórios interna quanto os arquivos existentes nela são apenas utilizados na geração do EAR, não devendo ser alterados.
  • templates: diretório contendo os templates de arquivos que devem ser copiados para os projetos de acordo com a situação
  • form_application: arquivos que devem ser copiados para o diretório da aplicação Java que conterá os formulários das human tasks. Alguns arquivos devem ser customizados, conforme descrito abaixo.
  • application.xml: arquivo que descreve os módulos da aplicação Java. Deve ser copiado para a pasta raiz de cada aplicação Java, devendo ser customizado a medida que os projetos dos formulários forem sendo criados.
  • build.xml: arquivo que deve ser copiado para a pasta raiz de todas as aplicações Java. Este arquivo contém os imports e referencias para que seja possível fazer build e deploy de cada aplicação.
  • build-wars.xml: arquivo que deve ser copiado para a pasta raiz de todas as aplicações Java, devendo ser customizado a medida que os projetos dos formulários forem sendo criados para conter uma chamada para o build de cada um dos projetos que compõe a aplicação.
  • local_build.properties: arquivo de properties que deve ser copiado para a pasta raiz de todas as aplicações Java, devendo ser customizado para conter o nome da aplicação que deve ser criada. O nome informado neste arquivo deve ser o mesmo informado na tag display-name do arquivo application.xml.
  • form_project: arquivos que devem ser copiados para o diretório dos projetos de formulários das Human Tasks. Alguns arquivos devem ser customizados, conforme descrito abaixo.
  • build.xml: arquivo que deve ser copiado para a pasta raiz do projeto de formulário da Human Task. Este arquivo contém os imports e referencias para que seja possível fazer build e deploy de cada projeto de formulário.
  • local_build.properties: arquivo de properties que deve ser copiado para a pasta raiz do projeto de formulário da Human Task, devendo ser customizado para conter o nome do módulo web que deve ser criado.
  • soa_project: arquivos que devem ser copiados para o diretório dos projetos SOA/BPM. Alguns arquivos devem ser customizados, conforme descrito abaixo.
  • build.xml: arquivo que deve ser copiado para a pasta raiz de todos os projetos SOA/BPM. Este arquivo contém os imports e referencias para que seja possível fazer build e deploy de cada projeto
  • build-customize.xml: arquivo que deve ser copiado para a pasta raiz dos projetos SOA/BPM quando for necessário fazer algum tipo de customização (replace de TOKENS) no configuration plan do projeto. Nestes casos, o arquivo deve ser copiado e atualizado, sendo adicionadas as tags de replace necessárias. Por padrão, os tokens @managed.server.host, @managed.server.port e @partition.name são automaticamente substituidos pelos valores do hostname, porta e partition, respectivamente, buscando dados dos arquivos build_ENV.xml e global_build.properties. Deste modo, o arquivo build-customize.xml só precisa ser criado caso algum outro token adicional precise ser substituido. Por exemplo: nome de filas, caminhos de diretórios, endereço de serviços externos invocados, etc.
  • local_build.properties: arquivo de properties que deve ser copiado para a pasta raiz dos projetos SOA/BPM quando for necessário definir alguma property específica para este projeto. Normalmente este arquivo é necessário quando apenas o configuration plan deste projeto precisa ser customizado com alguma informação que ainda não exista nos demais arquivos de properties e que faça sentido apenas para este projeto.
  • war: arquivos utilizados na geração do WAR que representa cada um dos módulos web contendo os formulários das Human Tasks. Tanto a estrutura de diretórios interna quanto os arquivos existentes nela são apenas utilizados na geração do WAR de cada projeto, não devendo ser alterados.
  • .adf/META-INF: diretório que simula o diretório de uma aplicação SOA/BPM. Neste diretório estão os arquivos necessários para acessar o MDS. Os dois arquivos contidos nesse diretório são templates que o script de deploy utiliza como base (faz uma cópia) para criar o arquivo contendo as informações que efetivamente serão utilizadas para acessar o MDS durante o deploy.
  • adf-config.xml.seed.local: arquivo contendo o template de configurações necessárias para acessar o MDS local na máquina do desenvolvedor.
  • adf-config.xml.seed.server: arquivo contendo o template de configurações necessárias para acessar diretamente o MDS do servidor.
  • build_ENV.properties: arquivo de properties que contém as informações específicas de cada ambiente (desenvolvimento, homologação, produção, por exemplo). Deve ser criado um arquivo de properties por ambiente, sendo o nome ajustado de acordo (build_dev.properties, build_hom.properties, build_prod.properties, por exemplo). Os valores internos também devem ser ajustados para refletirem os valores de cada ambiente. Utilize o arquivo build_ENV.properties como template para construção dos arquivos específicos de cada ambiente.
  • custom-build.xml: script ANT que contém os targets que são expostos para os projetos SOA/BPM. É uma espécie de wrapper para o arquivo custom-build-common.xml, expondo apenas os targets adequados para build e deploy dos projetos.
  • custom-build-app.xml: script ANT que contém os targets que são expostos para as aplicações Java. É uma espécie de wrapper para o arquivo custom-build-app-common.xml, expondo apenas os targets adequados para build e deploy das aplicações.
  • custom-build-app-common.xml: script ANT que contém todos os targets necessários para build e deploy de aplicações Java.
  • custom-build-app-mod.xml: script ANT que contém os targets que são expostos para os projetos de formulários das Human Tasks. É uma espécie de wrapper para o arquivo custom-build-app-mod-common.xml, expondo apenas os targets adequados para build e deploy dos projetos.
  • custom-build-app-mod-common.xml: script ANT que contém todos os targets necessários para build e deploy dos projetos de formulários das Human Tasks.
  • custom-build-common.xml: script ANT que contém todos os targets necessários para build e deploy de projetos SOA/BPM.
  • developer_build.properties: arquivo que contém properties específicas do ambiente de desenvolvimento de cada desenvolvedor. Após baixar toda a árvore de diretórios do sistema de controle de versões, cada desenvolvedor deve customizar este arquivo de acordo com as suas opções de builde e deploy.
  • global_build.properties: arquivo que contém as properties globais do projeto. Neste arquivo estão armazenadas as propriedades que são comuns a todos os componentes do projeto e que não variam de acordo com o ambiente.
  • projects: este diretório irá conter todos os diretórios de projetos SOA/BPM criados, bem como as aplicações e projetos Java criado para os formulários das Human Tasks. Deverão ser armazenados nele os diretórios de projeto com toda a estrutura de pastas criada pelo jDeveloper. Apenas os diretórios de projetos devem ser armazenados, não devendo ser armazenado nele o diretório da aplicação. No caso da aplicação Java que conterá os formulários das atividades humanas, o diretório criado não é o diretório da Application criado pelo jDeveloper, mas apenas um diretório simples para organizar os projetos dos formulários, com so arquivos necessários para o seu build/deploy, de modo que o diretório da application criado pelo jDeveloper não deve ser armazenado.
  • forms: diretório que irá conter as aplicações e projetos Java dos formulários das Human Tasks.
  • <APLICACAO 1>: diretório de uma aplicação Java, com os arquivos de build e deploy copiados do template
  • <PROJETO 1>: diretório de um projeto de formulário de Human Task
  • <PROJETO 2>: diretório de um projeto de formulário de Human Task
  • <…>
  • <APLICACAO 2>: diretório de uma aplicação Java, com os arquivos de build e deploy copiados do template
  • <PROJETO 1>: diretório de um projeto de formulário de Human Task
  • <PROJETO 2>: diretório de um projeto de formulário de Human Task
  • <…>
  • <…>
  • soa: diretório que irá conter os projetos SOA/BPM.
    • <PROJETO 1>: diretório de um projeto SOA/BPM
    • <PROJETO 2>: diretório de um projeto SOA/BPM
    • <…>
  • shared: diretório que contém um projeto especial onde são armazenados os arquivos comuns (policies, wsdls e xsds) que serão importados para o MDS e compartilhados pelos diversos projetos.
  • mds/apps: diretório que representa a mesma estrutura interna do MDS onde devem ser armazenados os arquivos a serem compartilhados.
  • <NOME DO PROJETO/CLIENTE/AREA>: diretório com o nome do projeto/cliente/área, utilizado apenas para organizar os arquivos compartilhados. Em vez de apenas um diretório, pode ser uma árvore inteira de diretórios e arquivos. A estrutura interna desde diretório pode ser criada de acordo com as necessidades do projeto.
  • build.xml: script ANT que contém todos os targets necessários para build e deploy de arquivos compartilhados no MDS.
  • local_build.properties: arquivo de properties específico para customizar o build/deploy dos arquivos compartilhados no MDS.
  • shared.jpr: projeto jDeveloper criado para permitir que os desenvolvedores acessem os arquivos compartilhados de maneira fácil de dentro da ferramenta de desenvolvimento. Basta abrir o projeto dentro da aplicação criada no jDeveloper para ter acesso a estrutura de diretórios dos arquivos compartilhados.

Muito bem! E agora? Como fazemos pra usar tudo isso?

  • Para cada novo projeto SOA que for criado, um arquivo build.xml precisa ser copiado do diretório /sca/bin/template para o diretório raiz do projeto;
  • Se for necessário realizar algum tipo de customização do build/deploy, os arquivos build-customize.xml e local_build.properties também precisam ser copiados;
  • Os scripts ANT necessitam obrigatoriamente que o configPlan seja criado para cada projeto. Esse arquivo de config plan deverá ter o mesmo nome do composite mais o sufixo “_configPlan” e será utilizado como modelo/template para gerar as informações específicas dos configPlans por ambiente.
    • Para criar o config plan, no JDeveloper clique com o botão direito sobre o arquivo composite.xml e selecione a opção “Generate Config Plan”. Aceite o nome padrão sugerido.
    • Substitua no arquivo de configPlan os dados que deverão ser personalizados para cada ambiente por tokens. Estes serão trocados durante o build/deploy pelas informações contidas nos arquivos de properties.
  • Os scripts ANT utilizam o build-customize.xml em conjunto com comandos de pesquisa/substituição para gerar o configPlan customizado para cada um ambiente. Se o seu projeto precisa de qualquer tipo específico de configuração por ambiente, copie esse arquivo do diretório /sca/bin/template para o diretório raiz do projeto. Em seguida, atualize-o com todas as informações de busca/substituição necessárias para o seu projeto.
    • Crei uma instrução de busca/substituição para cada token criado no configPlan.
    • Se você possui qualquer propriedade no seu projeto que precise ser personalizada por ambiente, copie o arquivo local_build.properties do diretório /sca/bin/template para o diretório raiz do projeto e inclua nele todas as propriedades personalizadas.

Uma vez que toda a estrutura de arquivos estiver criada e configurada, é possível rodar os scripts ANT diretamente dentro do JDeveloper. Veja um exemplo abaixo:

Build e Deploy
Build e Deploy
Resultado do build e Deploy
Resultado do build e Deploy

Para concluir, relacionamos abaixo alguns assuntos que não foram tratados nesse posts e que podem ser utilizados em projetos para aperfeiçoar o uso do build + deploy:

  • repositório de arquivos: o diretório sca e seus sub-diretórios podem ser gerenciados usando qualquer tipo de sistema de repositório de arquivos, como SVN, CVS, TFS, GIT, etc. Contudo, normalmente os arquivos da “SOA Application” não são salvos no repositório, já que cada desenvolver deverá criar uma “SOA Application” vazia e incluir na aplicação os projetos que desejar, que estarão disponíveis no repositório (pasta /sca/projects). Também, quando um novo projeto for criado no JDeveloper, é importante cuidar para que ele seja salvo na pasta do repositório (/sca/projects).
  • atualização dos configPlan: atenção com os arquivos de configPlan: eles deverão ser atualizados cada vez que o projeto for alterado e novos dados sensíveis forem incluídos (exemplos comuns de dados sensíveis são hostname, porta e nome da partição do servidor para onde será feito o deploy ou então as informações de hostname e porta dos serviços externos).
  • uso do DVM para controle dos endpoints: uma opção ao uso dos arquivos de properties é a utilização do DVM do próprio SOA Suite para armazenar os endpoints. Isso é totalmente possível e já foi utilizado em projetos desenvolvidos pela iProcess.
  • na minha máquina funciona: o uso de um produto como o Hudson, Maven, etc para centralizar as tarefas de build e deploy é totalmente recomendável. É possível criar tarefas específicas de build e outras de deploy. No caso do build, ele pode ser configurado, inclusive, para buscar as informações diretamente no repositório de dados (SVN, GIT, etc), aumentado a confiança no código desenvolvido e o controle sobre as versões que são implementadas nos vários ambientes. Vai evitar situações do tipo “na minha máquina funciona“.
  • MDS: se esse assunto é novo para você, caro leitor, sugiro dar uma navegada no nosso blog, específicamente nesse artigo que trata desse assunto.

Esperamos ter contribuído para a melhoria dos seus processos de build e deploy no SOA Suite 11g.

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