Esta é a gravação de nosso segundo webinar deste ano. Aos que participaram da apresentação ao vivo, um muito obrigado em nome do time da iProcess!
Aos que não puderam participar, esta é a oportunidade para conferir a gravação de nosso webinar de Benefícios e Potencialidades da Automação de Processos, apresentado pelo Eduardo Britto em 05/09/2014.
A apresentação também está disponível no slideshare:
https://www.slideshare.net/iProcessBPMeSOA/webinares-iprocess-2014-benefcios-e-potencialidades-da-automao-de-processos
Confira abaixo as respostas para perguntas enviadas por nossos participantes durante o evento:
Pergunta: “Quais são as opções para automatizar as regras do negócio?”
Resposta: Existem diversas formas de se automatizar as regras de negócio – da implementação de sistemas de telas e cadastros que permitam definir os dados das regras (aplicável a situações mais específicas) até o uso de soluções específicas para a gestão de regras, que são os BRMS (Business Rules Management System). Já falamos dos BRMS aqui no blog – confira o artigo Business Rules e a Dinâmica do Negócio para mais informações.
Pergunta: “Qual o tempo médio, atualmente, para implantar um processo automatizado? Que variáveis vocês analisam e como definem a estratégia?”
Resposta: É difícil estabelecer um “tempo médio” para implantação de um processo, pois existem muitos aspectos que precisam ser considerados. Alguns aspectos fundamentais que devem ser levados em conta na estimativa de um projeto de automação seriam:
I. o nível de detalhamento do processo utilizado para a definição do escopo. Em geral, a “entrada” usada para a estimativa é um processo proveniente da equipe de negócios (a visão de futuro do processo), que requer uma análise adicional para atingir o nível de conhecimento sobre o processo necessário para automatizá-lo;
II. a complexidade das informações que transitam pelo processo;
III. o número de integrações com outros sistemas;
IV. a própria plataforma de automação de processos e que recursos facilitadores ela dispõe para a implementação;
V. o número de profissionais envolvidos no projeto e o nível de domínio dos mesmos sobre a ferramenta.
Enfim, há inúmeros outros, mas só por estes já dá pra ter uma ideia que estimar um projeto de automação não é um cálculo simples. Em nossos projetos, estes fatores são sempre levados em conta.
Pergunta: “Na empresa, possuo um sistema ERP. É possível ter esse nível de de automação dos processos como está sendo apresentado?”
Resposta: Esta pergunta foi respondida na apresentação, mas podemos resumidamente comentar que o sistema de ERP traz a visão transacional das informações: dados, regras de negócio para manter e evoluir as informações, dando capacidade de incluir e gerir as informações da organização. Já os processos são transversais, interligando informações de diferentes sistemas, e são controlados por uma camada de BPMS (que pode ser provido pelo próprio ERP, dependendo do fornecedor). Portanto, a automação do processo não substitui, mas complementa a operação dos sistemas.
Pergunta: “A rastreabilidade é possível no processo em andamento e depois de finalizado?”
Resposta: Esta pergunta também foi respondida ao vivo na apresentação, no qual confirmamos que sim, é possível verificar a rastreabilidade da execução do processo em qualquer situação depois de ter sido iniciado.
Pergunta: “Foi usada a plataforma Oracle (na apresentação, para fins de demonstração). É possível utilizar Bizagi também ou outra plataforma mais acessível?”
Resposta: Esta pergunta também foi respondida na apresentação. Sim, existem muitas plataformas de automação de processos que podem ser usadas. Em nossa apresentação, utilizamos a solução da Oracle para demonstrar os aspectos de automação e homogeneizar o entendimento de o que é um processo automatizado, mas todas as questões conceituais apresentadas são esperadas na implementação utilizando qualquer BPMS. O quanto esses benefícios trarão de retorno para a organização está mais atrelado a um projeto de implementação bem feito.