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Webinar: BPM, BPMN, BPMS e RPA – O Guia Definitivo

Neste webinar, apresentado por nossa consultora Kelly Sganderla, falamos sobre os temas BPM, BPMN, BPMS e RPA – estas siglas que tem a companhado a jornada de quem atua em projetos de gestão de processos e transformação digital do negócio.

Confira aqui o video gravado e as respostas para as perguntas enviadas durante o evento!

Slides da apresentação estão disponíveis no slideshare:
https://www.slideshare.net/iProcessBPMeSOA/webinar-bpm-bpmn-bpms-e-rpa-o-guia-definitivo-93104242

Confira abaixo as respostas para perguntas enviadas por nossos participantes durante o evento:

Pergunta: Você tocou em uma questão importantíssima que são os indicadores ponta a ponta. Eu sempre tenho muita dificuldade de definir indicadores que sejam realmente amplos e não representem exclusivamente o desempenho de áreas específicas. Você pode dar exemplos de indicadores ponta a ponta e dar dicas práticas de como defini-los, e como evitar os indicadores apenas departamentais?
Esta pergunta foi respondida no vídeo, mas vale a pena comparar, nos slides do link acima, as diferenças entre criar indicadores de desempenho das áreas (slide 7) e de desempenho do processo (slide 8).

Pergunta: Pode-se dizer então que a BPMN complementa o BPM?
Eu diria que BPMN está a serviço de BPM. Ela é uma notação para apoiar a prática de BPM em diversas etapas do ciclo de melhoria de processos. Não é a única, mas é uma das mais fáceis e completas, e por isso vem se tornando um padrão de fato no mercado.
Como comentou um outro participante em resposta a esta pergunta, durante o evento: “BPMN é uma notação, assim como a EPC. É uma linguagem lógica para você modelar um processo.”

Pergunta: Quais ferramentas são mais utilizadas para se desenvolver os diagramas do BPMN?
Existem diversas ferramentas no mercado, algumas com mais, outras com menos recursos. Confira nosso artigo 7 Ferramentas Gratuitas para Criar Diagramas de Processos com BPMN para conhecer algumas das ferramentas gratuítas que já testamos, mas tenha em mente que o objetivo da maioria delas é a simples criação de diagramas.

Há quem defenda que, no mapeamento de Processos, não seja realizado o chamado AS IS, declarando ter outros métodos que são mais rápidos e efetivos. Eu entendo muito necessário o AS IS. Como vocês entendem sobre isso?
Esta pergunta também foi comentada durante o evento. A modelagem AS IS é bastante importante em projetos de redesenho. Mas a simples modelagem do AS IS, por mera formalização, sem que haja um propósito maior para o seu uso, é realmente uma prática que tem caído em desuso, já que o processo tem vida e continua a evoluir, independente do desenho no papel.

Pergunta: Na análise do AS-IS alguns clientes costumam alterar o processo, dificultando a entrega do TO-BE. Como você trata essa situação? (Acredito que você já passou por isso).
Outro comentário na mesma linha: tb tenho muita dificuldade, mas nao tem muito como fugir disso, pois quando estamos desenhando o AS-IS, colocando no papel é que o cliente (no meu caso interno, pois nao sou consultor) lembra de atividades e tarefas que precisam fazer parte do processo e não tem como desconsiderar.
De fato, o negócio das organizações é dinâmico e em muitos casos não pode parar só por que há um mapeamento de processos em andamento. Mudanças legais ou emergenciais por exemplo, precisam ser priorizadas e muitas vezes passa na frente do projeto. É importante avaliar e discutir com o cliente, entretanto, se a mudança é simples e fácil de aplicar, ou se pode impactar o processo mais adiante. No segundo caso, é importante argumentar com ele que a mudança não é tão simples, e que para a segurança do negócio pode ser interessante uma análise para avaliar os impactos mais à frente e planejar melhor como implantá-la.

Pergunta: Qual a infraestrutura mínima necessária para uma organização gerenciar seus negócios usando a metodologia BPM com todos os recursos apresentados? Exemplo, uma pequena empresa em fase de estruturação com recursos limitados, consegue efetivamente desenvolver o método?
É um desafio grande, mas pode ser factível. Normalmente as organizações só percebem a importância de adotar o gerenciamento de e por processos quando já estão com processos muito complexos, robustos, com problemas demais, que precisam ser organizados, padronizados e gerenciados. Em uma organização pequena, os problemas dos processos geralmente são resolvidos mais facilmente e na hora em que acontecem, já que tem menos pessoas (e menos camadas hierárquicas) envolvidas. Para que ela perceba valor em adotar a disciplina de gerenciamento de processos, precisa que os líderes da empresa compreendam os ganhos que terão no decorrer do crescimento da empresa (com processos organizados e gerenciados o crescimento acontece de forma mais estruturada) e desde o princípio tratem o tema com relevância e prioridade entre as demais atividades do negócio.

Pergunta: a tarefa feito pelo robô na automação pode ser comutada entre um usuário e o robô, dependendo da necessidade?
Sim! E o robô pode eventualmente falhar na sua execução (digamos que o site que ele precisava acessar não estava no ar e a tarefa ficou pela metade). Então é possível que partes do trabalho sejam feitas pelo robô e outras por uma pessoa, ou eventualmente a tarefa seja realizada por um ou por outro, devido a alguma regra da organização. É por isso que chamamos os robôs em RPA de “trabalhadores automáticos”.

 

Pergunta: Você conhece ou recomenda outras ferramentas de RPA? Elas geralmente são free ou pagas?
Atualmente a iProcess trabalha com três ferramentas que estão entre as TOP internacionais e também uma importante ferramenta brasileira.
Conheça estas soluções – saiba mais em www.iprocess.com.br/rpa/

Pergunta: O RPA não faz o que o BPMS faz? Um exclui o outro? Ou ainda ambos podem trabalhar integrado?
Não! As ferramentas podem ser complementares. O BPMS tem como propósito orquestrar processos de negócio, comunicando e envolvendo diferentes participantes para que um processo completo possa ser executado.
Já o RPA serve para processamento de tarefas repetitivas, podendo substituir, em alguns casos, o trabalho de uma pessoa humana em um processo de negócio.
Confira no video como pode acontecer a interação entre BPMS e RPA.

Pergunta: Se a atividade é de usuário, mas está sendo executada por um robô, o símbolo BPMN utilizado continua o mesmo??
Sim, o símbolo BPMN usado é o mesmo, porque a interface é a mesma de um usuário. Assim, mesmo que o robô venha a ser desativado, uma pessoa poderá realizar o trabalho no seu lugar. A substituição é apenas de um trabalhador humano por um trabalhador automático.

Pergunta: Qual a diferenca de Indicador de Controle e Indicador de Performance?
Complementarmente, outro comentário nesta linha: Indicadores deveriam ser abordado em uma outra video aula, ma empresa onde trabalho existe uma grande dificuldade de entender a definição dos indicadores.
Este tema tem sido bastante apontado nos nossos cursos. Vamos planejar uma série direcionada para indicadores! Aguardem, em breve teremos notícias sobre isto :)
Enquanto isso, confira este artigo: Medidas, Métricas e Indicadores na Gestão por Processos

Pergunta: Você poderia detalhar um modelo de monitoramento de RPA?
O que precisamos monitorar nos processos automatizados com RPA/robotizados?
O monitoramento de RPA envolve outros componentes de gerenciamento, como uma sala de controle do desempenho, alocação e agendamento de robôs. Mas isto é um tema mais amplo, em breve voltaremos a aprofundar este tema!

 

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